quinta-feira, junho 23, 2005

Uma nova Ordem (título provisório)

Depois de um fim de tarde bem disposto Brunnette, Pudim e Marley, foram jantar na taberna do Ogre Assador e do Ogre Rosado.
- O personagem era mais sombrio que isso! exclamou Marley.
Brunnete, no seu tom sereno bem característico, contrapôs: - Qual quê?!! Com um menino daqueles a representar?!?
- Eu gostei do filme, e achei o vampiro arrepiante.
Marley, acabado de sair da clínica, bebia um sumo de uvas verdes, de modo a não ser resgatado pelos Purificadores. Brunnette e Pudim não tinham problemas em beber "7 em cima". Ainda!
- Brunnette, deixaste o "extinter" ligado?, perguntou Pudim algo preocupado.
- Sim. Porquê?
- Ouvi nas notícias acerca de uns reacendimentos...
-...Deixa lá isso agora. Vamos é atacá-lo!, respondeu olhando a travessa ainda fumegante que acabava de chegar, pelas mãos do sorridente Ogre Rosado.
Enquanto regurgitavam o porco em molho de resina, não se aperceberam do modo estranho como dois Pruínos os olhavam. Eram Cibertrolls disfarçados.
Os Cibertrolls controlam, desde a chacina das formigas, todos os insectos do planeta, e estão em fase avançada na criação de uma nova espécie: os Aramanhos. Fortes, rápidos, e detentores de um veneno tão letal como incisivo, as mandíbulas em tex gore destes aracnideos, projetam o líquido mortífero a uma distância extraordinára, e com uma precisão rumsfeldiana. Só uma espécie é capaz de deter o processo final de criação dos Aramanhos, e consequentemente, impedir os Cibertrolls de se tornarem senhores de uma nova ordem planetária: as Galinhas Voodoo!
Os três amigos continuaram a jantar, confiando na segurança da loja, e com a certeza que as Galinhas Voodoo a protegeriam. Mas algo estava para acontecer! Eles não contavam com o súbito reaparecimento do único animal de que não se podiam defender (por deveres e respeito a um antigo juramento): as Baratas.

(continua)

2 comentários:

sarapico disse...

bem cá vai começar uma saga!! muito ficçao científica!!!!

Anónimo disse...

Finalmente alguém tem coragem para falar dos aramanhos. Há muito que essa praga aflige e vitimiza a nossa sociedade. Haja alguém que ponha o dedo na ferida.