sábado, outubro 29, 2005

Um final de noite...

For You
No words to sayNo words to conveyThis feeling inside I have for youDeep in my heartSave from the guardsOf intellect and reasonLeaving me at a lossFor words to express my feelingsDeep in my heartDeep in my heartLook at me losing controlThinking I had a holdBut with feelings this strongI'm no longer the masterOf my emotionsNo words to sayNo words to conveyThis feeling inside I have for youDeep in my heartSave from the guardsOf intellect and reasonLeaving me at a lossFor words to express my feelingsDeep in my heartDeep in my heartLook at me losing controlThinking I had a holdBut with feelings this strongI'm no longer the masterOf my emotionsNo words to sayNo words to conveyThis feeling inside I have for youFor you, for you

sábado, setembro 03, 2005

"Uma imperial, por favor"

Com espuma, muita espuma. Uma imperial, fresquinha, bebida até à última gota. Nem todas as gotas são lágrimas felizes. Algumas são, apenas. Todas são lembradas. As mais dramáticas acabam no chão. Desperdiçadas. Todas são. Todas se esgotam. No fim, adorámos cada gota desse néctar divino. Ou antes tivéssemos adorado. Está morta. Uma imperial esgota-se. No final é mijo. E memórias. Pede-se outra. "Traga-me uma imperial, por favor".

sexta-feira, setembro 02, 2005

O fumo cega

Os monstros não largam o telhado!!! Algo se passa e eles querem flutuar pela atmosfera... e vão chegando duendes vestidos de sangue neon, que espalham olhos mortos de cobras venenosas, pelos corredores da cidade nova. O fumo cega. Há quem entenda!

sexta-feira, agosto 12, 2005

Humanidade

Tenho uma coisa a inquietar-me. Disserem-me à pouco que o meu horário de saída, depende da chuva. É isso mesmo, da chuva. Ora, se chover, é possível que saia mais tarde. O que me inquieta é pensar que o máximo que posso fazer para não sair às 3h ou 4h da manhã, é pedir aos deuses que me ajudem. Que raios! Não é suposto vivermos numa sociedade evoluída? Pois digo-vos, somos uns primitivos. Como podemos ter a arrogância de pensar que somos evoluídos... Nem conseguimos controlar o clima! Não é Calvin? Pois digo-vos, eu sou primitivo. Só assim se explica esta ansiedade que me corrói os nervos. Estou desiludido com a Humanidade.

quinta-feira, agosto 11, 2005

penas

explodiu dentro de mim, sem pólvora, sem fogo, tudo o que tinha era para ti. em silêncio. este silêncio que tão bem conheço. este enorme mundo de nada que é tudo para mim. e nós... esta palavra que foge... que cínicamente paira sobre o meu olhar como uma pena que cai, devagar, cai... e outra pena que cai... são bonitas as penas que caiem. e tento segurá-la com a mão, foge... com as duas mãos, peço-lhe para poisar delicadamente, mas o vento teima em soprar. a pena desce, vai descendo... com estrondo. um estrondo surdo. um estrondo que poderia fazer tremer o mundo, mas que não me rasga a pele sequer. sigo caminhando. assim aprendi. caminhando na direcção do vento que me traga mais penas. pois de penas é feito o meu coração.

quarta-feira, agosto 10, 2005

Monstros

Tenho monstros no meu sótão. São monstros bons, mas são monstros e ninguém gosta de monstros. Que fazer... Sempre convivi bem com os meus monstros, nunca me amedrontaram e até serviram de guia em ocasiões difíceis. Cresci com eles. Mas ninguém gosta de monstros e mostrei-lhes isso. Compreenderam. Mas eles são monstros. E não vão deixar o meu sótão.

terça-feira, agosto 09, 2005

Hoje


Queria ter alumínio de pele, arame de articulações, telescopios de olhos, óleo de sangue, cérebro de chips ... Sem rins, sem fígado, sem estômago, sem nervos, sem coração. Queria ser um robot. Não queria ter visto o que vi. Não queria ter sentido o que senti. Não tinha que ser assim.

segunda-feira, agosto 08, 2005

Ibrahim Ferrer

Dos Gardenias
De Isolina Carrillo, imortalizado pela voz de Ibrahim Ferrer


Dos gardenias para ti
Con ellas quiero decir
Te quiero, te adoro, mi vida
Ponles toda tu atención
Porque son tu corazón y el mío

Dos gardenias para ti
Que tendrán todo el calor de un beso
De esos besos que te di
Y que jamás encontrarás
En el calor de otro querer

A tu lado vivirán y se hablarán
Como cuando estás conmigo
Y hasta creerás que te dirán
Te quiero

Pero si un atardecer
Las gardenias de mi amor se mueren
Es porque han adivinado
Que tu amor me ha traicionado
Porque existe otro querer

Há tesouros em toda a parte

Há tesouros em toda a parte. Cada um de nós é um tesouro. O meu tesouro não é o espelho do Srº Júlio. Mas nesse espelho pode estar o tesouro de todos nós. Tenho encontrado alguns tesouros, espero q saibam...

sexta-feira, agosto 05, 2005

Phoenix

A tua cara enoja-me! Mata-te. Não combatas, entra no fogo e arde! Arde mas não deixes de sorrir. Morre com orgulho e a sorrir hipócrita de merda! Mas morre. Morre. Exorcita essa lama nojenta que te cobre a alma e renasce.

quarta-feira, agosto 03, 2005

Ilha Dourada

Voltei de férias. Do meu paraíso. Estava eu tão bem a beber corais dentro de água, a comer lapas, bolo do caco com manteiga de alho, por vezes com polvo... Jogar golfe, nadar... Beber corais... Acompanhar bolo de mel com vinho da madeira... Acordar quando as pálpebras acordarem... Beber corais.... ummm... a Praia.... dia de luz festa de sol e o barquinho a deslizar no macio azul do mar tudo é verão o amor se faz no barquinho pelo mar que desliza sem parar... E agora estou aqui.

quinta-feira, junho 23, 2005

Uma nova Ordem (título provisório)

Depois de um fim de tarde bem disposto Brunnette, Pudim e Marley, foram jantar na taberna do Ogre Assador e do Ogre Rosado.
- O personagem era mais sombrio que isso! exclamou Marley.
Brunnete, no seu tom sereno bem característico, contrapôs: - Qual quê?!! Com um menino daqueles a representar?!?
- Eu gostei do filme, e achei o vampiro arrepiante.
Marley, acabado de sair da clínica, bebia um sumo de uvas verdes, de modo a não ser resgatado pelos Purificadores. Brunnette e Pudim não tinham problemas em beber "7 em cima". Ainda!
- Brunnette, deixaste o "extinter" ligado?, perguntou Pudim algo preocupado.
- Sim. Porquê?
- Ouvi nas notícias acerca de uns reacendimentos...
-...Deixa lá isso agora. Vamos é atacá-lo!, respondeu olhando a travessa ainda fumegante que acabava de chegar, pelas mãos do sorridente Ogre Rosado.
Enquanto regurgitavam o porco em molho de resina, não se aperceberam do modo estranho como dois Pruínos os olhavam. Eram Cibertrolls disfarçados.
Os Cibertrolls controlam, desde a chacina das formigas, todos os insectos do planeta, e estão em fase avançada na criação de uma nova espécie: os Aramanhos. Fortes, rápidos, e detentores de um veneno tão letal como incisivo, as mandíbulas em tex gore destes aracnideos, projetam o líquido mortífero a uma distância extraordinára, e com uma precisão rumsfeldiana. Só uma espécie é capaz de deter o processo final de criação dos Aramanhos, e consequentemente, impedir os Cibertrolls de se tornarem senhores de uma nova ordem planetária: as Galinhas Voodoo!
Os três amigos continuaram a jantar, confiando na segurança da loja, e com a certeza que as Galinhas Voodoo a protegeriam. Mas algo estava para acontecer! Eles não contavam com o súbito reaparecimento do único animal de que não se podiam defender (por deveres e respeito a um antigo juramento): as Baratas.

(continua)

domingo, junho 19, 2005

Pesadelos e Sonhos

Tenho pesadelos. Vários. E adoro. Gosto de acordar a pensar que o Michael Myers anda por perto e quer matar-me. Melhor só mesmo estar em Edimburgo, comer uma bela feijoada seguido de uma mousse de figos e ameixas, e depois de 30m de aperto encontrar o WC mais limpo da Escócia. Mas hoje foi diferente. Tive um sonho. Foi horrível e deprimente. Gosto mais de pesadelos. Não se confundem com a realidade. A sensação de que não está ninguém no quarto com o punhal lançado sobre a minha cabeça, é bem mais agradável e libertadora do que aperceber-me que afinal não estou a mergulhar em corais paradisiacos na ilha de creta, enquanto belas sereias me convidam a beber, comer e disfrutar dos prazeres da carne, à boa maneira romana. Puff... Acordo. Afinal estou metido neste buraco e não vejo sereias nem sequer uma sandes de leitão para matar a fome. Esta noite quero ter um pesadelo. Acordo. Não estou mergulhado em sangue, cortado em partes e a servir de alimento a ratazanas mutantes do tamanho de ovelhas, enquanto morcegos de olhos pretos babam-se à espera da sua vez. Que sortudo que eu sou!